quinta-feira, 26 de julho de 2012

Câmara hiperbárica ajuda jogadores que sofreram concussões

Uma novidade pode ser crucial na recuperação de jogadores de hóquei nas próximas temporadas. É a câmara hiperbárica, já utilizada por mergulhadores, trabalhadores de ambientes pressurizados e até alguns artistas famosos, que acreditam que podem tardar o envelhecimento com sessões periódicas. Atletas que sofreram concussões no hóquei no gelo estão utilizando o equipamento como parte de sua recuperação.

Um dos primeiros jogadores a realizar este tipo de tratamento foi Paul Kariya, ex-Anaheim Ducks, há alguns anos. Só que atualmente está sendo utilizado de uma forma mais intensa, devido ao excesso de traumatismos cerebrais. Este é o caso de Andy Mcdonald (St. Louis Blues), Joe Hishon (Colorado Avalanche), Alexander Steen (Blues) e até mesmo Sidney Crosby (Pittsburgh Penguins), que optaram pelo novo sistema de recuperação.

Para entendermos um pouco do que acontece com o nosso cérebro, a circulação sangüínea do SNC (Sistema Nervoso Central) é produto de uma auto-regulação. Isso a torna independente do débito sangüíneo e por outro lado, essencialmente dependente das pressões parciais de CO2 e de O2. É aí que entra a câmara hiperbárica, que por meio de um Efeito Vasoconstritor, impede o aumento da pressão intracraniana, diminuindo assim os sintomas que os jogadores sofrem após serem vítimas de concussões, como visões turvas e dores de cabeça. O tratamento na câmara hiperbárica ajuda também a acelerar o processo de recuperação de uma jogador.

Vamos torcer para isso os ajude na recuperação dos atletas.



Legenda da foto: Sidney Crosby utilizou a câmara hiperbárica para acelerar seu processo de recuperação.

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